Há um momento que germina o que somos, unos e completos. De raízes no futuro projectamos os caminhos de nós.
Nas palavras canto o que escrevo. Em mim transporto a melodia da consciência. De mim brota o mundo.
De dentro canto a Terra Mãe.

Agora - Sandra Fidalgo

Agora

Tu estás a andar


A mesma voz


Músicas

1. Tu estás a andar
2. Essência (sintonia)
3. Sinfonia da Paixão
4. Trilho de sol
5. Onde vais tu inquietação
6. A mesma voz
7. É muito mais
8. Alegria sonolenta
9. Opostos
10. Rapariga do campo
11. Quero esquecer (esquecer)
12. Agora (onde o momento é tudo)

Ficha Técnica

Autoria de letras e músicas: Sandra Fidalgo
Produção: António Pinheiro da Silva e Sandra Fidalgo
Sandra Fidalgo: Voz, guitarra acústica, piano e vozes
Gogue: Baixo eléctrico
Marcos Alves: Percussão
Sandra Martins: Violoncelo
Gabriel Gomes: Acordeão
João Balão: Guitarra acústica
João Lima: Guitarra portuguesa

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Acerca

Tem Lisboa como berço da sua essência multicultural. Aos treze anos descobriu o caminho natural para novas descobertas: a voz e a escrita. Da sua criatividade gemina voz, música e poemas de forma una. Canta a poesia que escreve. Canta a Terra que agrega e que nos faz crescer.

“Que a música nos mude. Que nos torne melhores”, costuma referir.

Dona de uma voz ímpar e de poesias que transpiram o que somos – cidadãos do Mundo. Qualidades que a fizeram participar em projectos de Sérgio Godinho, Jorge Palma e Rui Veloso.

Fruto de influências de pop e jazz, é uma criadora incontornável na world music.

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Letras

Tu estás a andar

Tu estás a andar
No sentido contrário
Da corrente do ar

Tu estás a olhar
Tão despida
Na nudez de quem quer falar

A procurar um sentido
Que te faça continuar
A procurar um motivo
Para mudar

Não é tarde para saber
Não é tarde para mudar
Não é tarde para viver
Não é tarde para amar

Tu vais sentir
Que o vazio só cresce
Quando o queres preencher

Com qualquer coisa
Que se eleve
Qualquer coisa
Nunca chega a ser

Uma vontade de se ver
Uma vontade de respirar
A tua força
Para andar, para expressar

Não é tarde para saber
Não é tarde para mudar
Não é tarde para viver
Não é tarde para amar

A mesma voz

Ergue do chão
Sementes de pão e vai…

Segue atento
Vive o momento e sai…

Sozinho o medo vai
Ficando pequenino e cai…

Perdendo o seu sentido
Ficando ferido sai…

Cá dentro todos têm
Motivos que aguentam
Silêncio de nós
Raízes que falam e cantam
A mesma voz!

Abre o portão
Despe a solidão
E vai…

Subindo a manhã
Entregue à aventura e vai…

Percorrendo o caminho
Há sempre luz
Densidade que sai…

Dá cor e calor
Lembrando o bom de nós
Que vai…

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